Monarquia do Reino Unido

A monarquia do Reino Unido (popularmente conhecida como monarquia britânica) é um sistema de governo, no qual um monarca hereditário é o soberano do Reino Unido e dos seus territórios ultramarinos; os termos monarca britânico e monarquia britânica podem também significar coisas diferentes em diferentes contextos além do Reino Unido. O monarca atual é a rainha Elizabeth II, que reina desde 6 de fevereiro de 1952. A rainha, o atual herdeiro aparente - o filho mais velho de Elizabeth, Charles, Príncipe de Gales (conhecido como Duque de Rothesay, na Escócia) - o consorte da Rainha, príncipe Philip, Duque de Edimburgo e o restante da Família Real, encarregam-se de diversas funções públicas, de acordo com as suas posições; iniciando com a Magna Carta e passando pela Guerra civil inglesa e a Restauração, os poderes políticos do monarca foram gradualmente diminuindo. Hoje, o papel do monarca é constitucional, e restrito a funções não-partidárias, tais como a outorga de honrarias. Apesar disto, a autoridade executiva máxima do governo do Reino Unido é ainda a prerrogativa real do monarca. Tais poderes incluem a dissolução do parlamento, a elaboração de normas para o governo e a regulamentação do funcionalismo público e das forças armadas. Mas estes poderes são apenas utilizados de acordo com as políticas e procedimentos estabelecidos pelas leis aprovadas no Parlamento e; onde a legislação for omissa, dentro dos limites da convenção e precedente. O monarca possui uma variedade de residências reais oficiais e privadas e a Propriedade da Coroa, com ativos no valor superior a sete bilhões de libras esterlinas, é um dos maiores proprietários do mundo. Após a declaração de independência indiana, que efetivamente fez com que o Império Britânico chegasse ao fim, Jorge VI e sua sucessora, Elizabeth II, adotaram o título de Chefe da Comunidade das Nações. Além de reinar no Reino Unido, a rainha Elizabeth II também atua como chefe de Estado para outros quinze países da Comunidade das Nações, colocando o Reino Unido em uma relação de união pessoal com os outros países. Isto desenvolveu-se a partir do antigo relacionamento colonial desses territórios para com a Grã-Bretanha, mas estes territórios, atualmente países, são agora independentes, fazendo parte da comunidade das nações, ou comunidade britânica.

sábado, 29 de outubro de 2011

O segredo do brilho do cabelo de Catherine Middleton

Os longos cabelos da duquesa de Cambridge são uma das suas imagens de marca. Desde o dia em que foi tornado oficial o seu noivado com o príncipe William de Inglaterra, que Kate é admirada no mundo inteiro pela sua brilhante cabeleira.
Catherine Middleton usa o Elixir Ultimate da Kérastase para dar mais brilho ao seu cabelo
Catherine Middleton usa o Elixir Ultimate da Kérastase para dar mais brilho ao seu cabelo


Um dos mais bem guardados segredos de beleza de Catherine Middleton foi revelado no próprio dia do seu casamento com o filho mais velho do príncipe Carlos e da falecida princesa Diana. O responsável pelo seu penteado, proprietário de um salão de cabeleireiro, na chique zona londrina de Chelsea, confidenciou que o brilho intenso do cabelo de Kate se deve à aplicação de algumas gotas de um óleo precioso: o Elixir Ultimate da Kérastase, da L'Oréal Paris.

Um ritual de brilho intenso

A aplicação do Elixir Ultimate permite iluminar o cabelo e sublimá-lo graças à associação excepcional dos óleos de gérmen de milho, camélia, argão e pracaxi.

Resultados: Brilho, suavidade e flexibilidade com toda a leveza. Nutridos e protegidos, os cabelos ficam magníficos num instante.

Aplicação: Aplicar uma a duas pressões antes do shampoo ou como cuidado sem passar por água.

Em Portugal está à venda uma edição limitada deste óleo. Um frasco de 150ml custa €34,50.

Catherine brilha no primeiro ato oficial sem William

A duquesa de Cambridge foi a anfitriã de uma receção em Clarence House.
Cada vez mais confiante e com o habitual sorriso, Catherine encantou no seu primeiro ato oficial sem a presença de William. A duquesa de Cambridge foi anfitriã de uma receção em Clarence House, onde substituiu o sogro, o príncipe Carlos, que se viu obrigado a cancelar a sua presença, uma vez que se deslocou à Arábia Saudita para apresentar as suas condolências pela morte do príncipe herdeiro, Sultan bin Abdul Aziz.

“A duquesa de Cambridge estava encantada por substituir o sogro, o príncipe Carlos, para comemorar o trabalho [da associação solidária] In Kind Direct durante o jantar”, afirmou um porta-voz do Palácio St. James. “Ela ficou muito feliz por o seu primeiro ato oficial a solo ser pelo príncipe de Gales, que a tem apoiado ao longo dos últimos anos”, acrescentou.

Já o diretor executivo da associação garantiu que Catherine não desiludiu. “Ficámos felizes por a duquesa ter estado presente, depois do nosso fundador ter sido chamado de emergência. A duquesa foi anfitriã de um jantar muito especial e mostrou-se muito profissional e encantadora”, afirmou.

Catherine Middleton sofreu operação grave em criança

Ao contrário do que parecia, a Duquesa de Cambridge não usa extensões. A marca que revelou ontem é uma cicatriz que tem desde criança.
Catherine Middleton
No seu primeiro ato oficial sozinha – durante o qual substituiu o príncipe Carlos numa receção em Clarence House – Catherine usou o cabelo meio apanhado, o que deixou visível uma marca que indicava que a duquesa de Cambridge poderia estar a usar extensões temporárias.

No entanto, o palácio real revelou que a marca na cabeça é na verdade uma cicatriz. "A cicatriz deve-se a uma operação que a duquesa fez em criança", revelou o porta-voz de Catherine. Sem querer fazer mais comentários, as fontes do palácio de St. James acrescentaram que foi uma "operação bastante séria".

As razões de tal operação foram consideradas privadas e, como tal, não foram revelados mais detalhes.

Kate Middleton vai a evento sozinha

A duquesa ficou muito feliz por seu primeiro compromisso solo ter sido uma ajuda ao Príncipe de Gales.


De última hora, a Duquesa de Cambridge, Kate Middleton, aceitou um convite para representar seu sogro, o príncipe Charles, em um jantar beneficente. O herdeiro do trono britânico teve que desistir do jantar para prestar sua solidariedade a família real da Arabia Saudita, em função da morte de um príncipe saudita.

Esse foi o primeiro compromisso ao qual Kate foi sozinha. O organizador do evento, Robin Boles disse que a duquesa foi muito natural, profissional e encantou todos os presentes. "Ela conversou com cada um dos convidados e se mostrou verdadeiramente interessada", afirmou o executivo.

De acordo com um assessor do palácio, Kate ficou muito feliz por seu primeiro compromisso solo ter sido uma ajuda ao Príncipe de Gales, que sempre a apoiou tanto, durante os últimos anos.






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Realeza O poder (simbólico) e os encantos da monarquia britânica





A Grã-Bretanha vive sob o regime monárquico há mais de 1.000 anos. E, embora a realeza já não possua mais do que um poder simbólico, as atribulações dos herdeiros contemporâneos e os noivados e casamentos reais continuam a atrair a atenção do público – não só dos britânicos, como em boa parte do mundo. Um exemplo disso é o burburinho em torno do casamento do príncipe William com Kate Middleton, sua noiva plebeia. A relevância da monarquia para a política britânica pode até ser colocada em discussão, mas a capacidade da realeza de promover festas e eventos memoráveis nunca esteve em dúvida.



Um dos motivos que explica a longevidade da monarquia britânica é justamente ter-se afastado das decisões políticas. Essa separação começou a ser moldada no século XIV, quando surgiram as duas Câmaras parlamentares, a dos comuns e a dos lordes. Mas o rei manteve a supremacia até 1689. Naquele ano, durante uma grave crise de sucessão, uma lei definiu o Parlamento como autoridade máxima. O poder político foi gradativamente transferido para as mãos do povo, sem que fosse preciso decapitar o monarca, como fizeram os franceses no século XVIII. Atualmente, o monarca chefia o estado e (sempre) aprova a indicação do primeiro-ministro feita pela Câmara dos Comuns. Desde o fim do século XIX ficou acertado que o monarca tem três direitos – “o direito de ser consultado, o direito de aconselhar e o direito de advertir”.

Ter uma família real de alta visibilidade e nenhum poder fora da esfera simbólica, um sistema parlamentar cheio de bizarrices e nenhuma constituição escrita são peculiaridades nacionais únicas da Grã-Bretanha. Ainda que respeitosamente dispensada de quaisquer afazeres administrativos, todos os anos a rainha abre os trabalhos do Parlamento com a coroa na cabeça, pronunciando um discurso escrito não por ela, mas pelo governo. Sem a política com que se ocupar, a realeza passou a se dedicar mais ao papel de referência social, principalmente a partir do celebrado reinado da rainha Vitória, o mais longo da história do país — de 1837 a 1901. No âmbito doméstico, Vitória se aproximou da população como modelo de conduta. Um modelo rígido, sem dúvida, mas com face humana.

No século XIX, o constitucionalista Walter Bagehot previu que o show da monarquia teria uma vida longa: “Quanto mais democráticos nos tornarmos, mais iremos apreciar a pompa e o espetáculo, que sempre agradaram ao vulgo”. Até aqui, a história o tem provado correto. Em setembro de 1969, 500 milhões de expectadores de todo o mundo assistiram à cerimônia em que

Charles ganhou o título de príncipe de Gales, concedido aos primogênitos dos reis britânicos – o príncipe, aliás, segue na ingrata tarefa de aguardar a morte da mãe para tornar-se rei. Em 1981, mais de 1 bilhão de pessoas assistiram ao suntuoso casamento de Charles e Diana. As comemorações do Jubileu de Ouro da rainha Elizabeth II, em 2002, contaram até mesmo com a presença do roqueiro Ozzy Osbourne. Também não faltou emoção – e audiência –no aniversário de 100 anos da rainha-mãe, Elizabeth I, em 2000, e no seu enterro,dois anos mais tarde.

Hoje, a realeza tem seu papel resumido a criadora de contos de fadas, nem sempre com finais felizes, visto os dramas do casamento entre o príncipe Charles e a princesa Diana. O conturbado fim do casamento e a morte trágica da princesa renovaram o interesse pelo trono, criando nos filhos de Diana novos modelos de comportamento. Tal interesse é reflexo de um dilema britânico. Ainda que considerem a monarquia arcaica, os ingleses não conseguem solucionar uma questão: o que fazer com ela.

A realeza está tão  arraigada na estrutura política e social que eliminá-la da noite para o dia seria atentar contra a própria unidade nacional. Produzir assunto para a mesa de refeições e dividir as afeições dos súditos talvez não sejam justificativas suficientes para os 13 milhões de dólares gastos anualmente na Inglaterra somente com funcionários da corte e compromissos oficiais. Mas a existência de um monarca é vista por muitos como base da democracia do país.