Monarquia do Reino Unido

A monarquia do Reino Unido (popularmente conhecida como monarquia britânica) é um sistema de governo, no qual um monarca hereditário é o soberano do Reino Unido e dos seus territórios ultramarinos; os termos monarca britânico e monarquia britânica podem também significar coisas diferentes em diferentes contextos além do Reino Unido. O monarca atual é a rainha Elizabeth II, que reina desde 6 de fevereiro de 1952. A rainha, o atual herdeiro aparente - o filho mais velho de Elizabeth, Charles, Príncipe de Gales (conhecido como Duque de Rothesay, na Escócia) - o consorte da Rainha, príncipe Philip, Duque de Edimburgo e o restante da Família Real, encarregam-se de diversas funções públicas, de acordo com as suas posições; iniciando com a Magna Carta e passando pela Guerra civil inglesa e a Restauração, os poderes políticos do monarca foram gradualmente diminuindo. Hoje, o papel do monarca é constitucional, e restrito a funções não-partidárias, tais como a outorga de honrarias. Apesar disto, a autoridade executiva máxima do governo do Reino Unido é ainda a prerrogativa real do monarca. Tais poderes incluem a dissolução do parlamento, a elaboração de normas para o governo e a regulamentação do funcionalismo público e das forças armadas. Mas estes poderes são apenas utilizados de acordo com as políticas e procedimentos estabelecidos pelas leis aprovadas no Parlamento e; onde a legislação for omissa, dentro dos limites da convenção e precedente. O monarca possui uma variedade de residências reais oficiais e privadas e a Propriedade da Coroa, com ativos no valor superior a sete bilhões de libras esterlinas, é um dos maiores proprietários do mundo. Após a declaração de independência indiana, que efetivamente fez com que o Império Britânico chegasse ao fim, Jorge VI e sua sucessora, Elizabeth II, adotaram o título de Chefe da Comunidade das Nações. Além de reinar no Reino Unido, a rainha Elizabeth II também atua como chefe de Estado para outros quinze países da Comunidade das Nações, colocando o Reino Unido em uma relação de união pessoal com os outros países. Isto desenvolveu-se a partir do antigo relacionamento colonial desses territórios para com a Grã-Bretanha, mas estes territórios, atualmente países, são agora independentes, fazendo parte da comunidade das nações, ou comunidade britânica.

sábado, 23 de abril de 2011

Casamento real Ex-moradora de rua é convidada para o casamento real


A jovem recebeu ajuda da Centrepoint, uma das instituições de caridade da qual príncipe William é patrono.
Entre os seletos convidados para a cerimônia religiosa do casamento do príncipe William com Kate Middleton, uma ilustre desconhecida chamou atenção da imprensa britânica por sua história de vida: Shozna, de 20 anos, é ex-moradora de rua. Em entrevista ao jornal Daily Mail, a jovem exibe orgulhosa o convite com as insígnias da realeza britânica, distribuído a cerca de 1.900 pessoas - entre membros da família real, chefes de estado, diplomatas, celebridades e amigos íntimos do casal. Para se ter ideia, nem o presidente americano Barack Obama e o francês Nicolas Sarkozy fazem parte dessa disputada lista.

A ligação de Shozna - que não teve o sobrenome revelado para proteger sua identidade -, com o príncipe William, se deve a uma das instituições de caridade do qual ele é patrono, a Centrepoint, destinada a ajudar moradores de rua. Há dois anos, o próprio William enfrentou uma noite fria nas ruas de Londres e dormiu junto a outros desabrigados, em apoio à causa da entidade. Mas foi em outro momento, no entanto, que o destino de Shozna cruzou com o do príncipe. No ano passado, em um evento de caridade da Centrepoint, a jovem fez um discurso em que contou sua trajetória e emocionou William, que quebrou o protocolo e a abraçou.

Criada por uma família de muçulmanos na zona leste de Londres, Shozna era uma estudante esforçada que sonhava em ser cabeleireira. Em 2009, sofreu um derrame que deixou o lado direito do corpo paralizado e a impedia de falar. No Hospital Royal London, os médicos descobriram que ela possuia uma enfermidade no coração. Shozna precisou se submeter a uma cirurgia na válvula mitral, que implicou uma internação de dois meses. Depois de sessões com fonoaudiólogos e fisioterapeutas, ela se viu desabrigada - aparentemente, a família a abandonou, mas os detalhes do que de fato aconteceu não foram revelados. A jovem então se hospedou na casa de familiares por um tempo, até se ver forçada a mudar para um albergue.

Em situação difícil, Shozna ganhou um quarto num abrigo da Centrepoint. Com a ajuda de um profissional da instituição, preparou seu currículo e aprendeu a viver de maneira independente. Na semana passada, trocou o abrigo por um flat, e está na busca de emprego em lojas de roupa. "O derrame afetou meu cérebro, portanto, não posso voltar a estudar. E a paralisia na minha mão direita me impede de ser cabeleireira. Mas quero trabalhar e crescer profissionalmente até me tornar gerente", contou a jovem.

Em entrevista ao jornal Daily Mail, Shozna mostrou seu entusiasmo com a guinada na vida que lhe permitiu ser convidada ao enlace real. "Estou muito animada. Kate parece ter nascido para ser uma princesa e acho que ela vai se vestir de forma clássica e tradicional. Ainda não acredito que o casal Beckham, Elton John e o marido, o príncipe Harry e todas as daminhas de honra estarão lá e eu os verei. Quero dizer ao príncipe William 'parabéns e obrigada por ter me convidado, obrigada por fazer com que as pessoas se sintam parte do mundo, ao invés de se sentirem sozinha'."

Para o casamento real, Shozna vai usar um vestido tomara-que-caia vermelho e laranja, de 500 libras (1.275 reais) doado pela estilista de vestidos de noiva Raishma Islam, da equipe de Elizabeth Emanuel, responsável por parte do figurino da princesa Diana. Ela não será a única representante de instituições de caridade coordenadas pelo príncipe William, informou o porta-voz do St. James Palace. O herdeiro do trono - segundo na linha de sucessão - segue os passos da mãe, conhecida por sua sensibilidade e trabalho com necessitados. Lady Di fazia questão de levar os filhos nas visitas e atividades que fazia nessas instituições.

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