Monarquia do Reino Unido

A monarquia do Reino Unido (popularmente conhecida como monarquia britânica) é um sistema de governo, no qual um monarca hereditário é o soberano do Reino Unido e dos seus territórios ultramarinos; os termos monarca britânico e monarquia britânica podem também significar coisas diferentes em diferentes contextos além do Reino Unido. O monarca atual é a rainha Elizabeth II, que reina desde 6 de fevereiro de 1952. A rainha, o atual herdeiro aparente - o filho mais velho de Elizabeth, Charles, Príncipe de Gales (conhecido como Duque de Rothesay, na Escócia) - o consorte da Rainha, príncipe Philip, Duque de Edimburgo e o restante da Família Real, encarregam-se de diversas funções públicas, de acordo com as suas posições; iniciando com a Magna Carta e passando pela Guerra civil inglesa e a Restauração, os poderes políticos do monarca foram gradualmente diminuindo. Hoje, o papel do monarca é constitucional, e restrito a funções não-partidárias, tais como a outorga de honrarias. Apesar disto, a autoridade executiva máxima do governo do Reino Unido é ainda a prerrogativa real do monarca. Tais poderes incluem a dissolução do parlamento, a elaboração de normas para o governo e a regulamentação do funcionalismo público e das forças armadas. Mas estes poderes são apenas utilizados de acordo com as políticas e procedimentos estabelecidos pelas leis aprovadas no Parlamento e; onde a legislação for omissa, dentro dos limites da convenção e precedente. O monarca possui uma variedade de residências reais oficiais e privadas e a Propriedade da Coroa, com ativos no valor superior a sete bilhões de libras esterlinas, é um dos maiores proprietários do mundo. Após a declaração de independência indiana, que efetivamente fez com que o Império Britânico chegasse ao fim, Jorge VI e sua sucessora, Elizabeth II, adotaram o título de Chefe da Comunidade das Nações. Além de reinar no Reino Unido, a rainha Elizabeth II também atua como chefe de Estado para outros quinze países da Comunidade das Nações, colocando o Reino Unido em uma relação de união pessoal com os outros países. Isto desenvolveu-se a partir do antigo relacionamento colonial desses territórios para com a Grã-Bretanha, mas estes territórios, atualmente países, são agora independentes, fazendo parte da comunidade das nações, ou comunidade britânica.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Rainha Elizabeth II


Isabel II do Reino Unido
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Elizabeth II
Pela Graça de Deus, Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e dos Seus Outros Reinos e Territórios, Chefe da Comunidade Britânica e Defensora da Fé
.
A rainha em visita à NASA a 8 de Maio de 2007.
Reinado 6 de fevereiro de 1952 - presente (59 anos)[1]
Coroação 2 de junho de 1953[2]
Nome completo Elizabeth Alexandra Mary
Títulos SM a Rainha
SAR a Princesa Elizabeth, Duquesa de Edimburgo
SAR a Princesa Isabel
SAR a Princesa Isabel de Iorque
Nascimento 21 de Abril de 1926 (85 anos)
Londres, Inglaterra
Reino Unido
Antecessor Jorge VI
Herdeiro Carlos, Príncipe de Gales
Consorte Filipe, Duque de Edimburgo
Filhos Carlos, Príncipe de Gales
Ana, Princesa Real
André, Duque de Iorque
Eduardo, Conde de Essex
Dinastia Windsor
Hino real God Save the Queen
Pai Jorge VI
Mãe Elizabeth Bowes-Lyon
Elizabeth II do Reino Unido ou Isabel II (nome completo: Elizabeth Alexandra Mary; Londres, 21 de abril de 1926)[3] é a atual monarca e chefe de Estado do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, bem como Rainha de Antígua e Barbuda, Austrália, Bahamas, Barbados, Belize, Canadá, Granada, Jamaica, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Ilhas Salomão e Tuvalu.
A rainha é também chefe da Comunidade Britânica, governante suprema da Igreja Anglicana, comandante-chefe das Forças Armadas do Reino Unido e Lady de Man; ela reina com esses títulos desde a morte de seu pai, rei Jorge VI, em 6 de fevereiro de 1952. Atualmente é a chefe de Estado que está no poder há mais tempo na Europa, nas Américas, África e Oceânia, sendo a segunda no mundo, superada apenas pelo Rei Rama IX da Tailândia. Isabel II é a mais velha monarca britânica de todos os tempos. O recorde pertencia à rainha Vitória, que viveu 81 anos, sete meses e 29 dias, vindo a falecer em 1901; um marco que a sua trineta alcançou no dia 20 de dezembro de 2007.
Cerca de 125 milhões de pessoas vivem em países onde o soberano do Reino Unido é o chefe de estado. Só no Reino Unido o seu reinado passou pelo governo de doze primeiros-ministros diferentes. Isabel II é casada com Filipe, Duque de Edimburgo, e é mãe do herdeiro ao trono, o Príncipe de Gales, Carlos. Foi a primeira monarca do Reino Unido a ter primeiros-ministros nascidos no seu reinado (Tony Blair e David Cameron). Para superar sua trisavó, Vitória, no recorde do mais longo reinado, terá de reinar mais -1601 dias, até 9 de setembro de 2015.
Em 2009, foi considerada pela Forbes a 23ª mulher mais poderosa do planeta.[4] Nos dois anos seguintes, nas listas compiladas novamente pela revista, atingiu a 41ª posição.[5] [6].
Em 29 de Dezembro de 2010 foi bisavó pela primeira vez, pois Peter Phillips, filho da Princesa Real, Ana, e a sua mulher, Autumn Kelly, foram pais de uma menina[7].
Índice [esconder]
1 Vida
1.1 Educação
1.2 Herdeira ao trono
1.3 Segunda Guerra Mundial
1.4 Casamento e maternidade
2 Reinado
2.1 Sucessão
2.2 Evolução do Reino
2.3 Década de 1980
2.4 Década de 1990
2.5 Charles e Diana
2.6 Finanças
2.7 Religião
3 Ascendência
4 Descendência
5 Títulos
6 Referências
7 Ver também
8 Ligações externas
[editar]Vida

Isabel nasceu no número 21 da Rua Bruton, em Mayfair, um bairro de Londres, em 21 de abril de 1926. Seu pai, o príncipe Alberto, Duque de York (mais tarde rei Jorge VI), era o segundo filho mais velho do rei Jorge V e da Rainha Maria. Sua mãe era a Duquesa de York, depois rainha-consorte Isabel, mais tardiamente Rainha mãe (nascida Elizabeth Bowes-Lyon), filha do Lorde Claude George Bowes-Lyon, Conde de Strathmore e Kinghorne e sua esposa, a Condessa de Strathmore. Ela recebeu o nome de sua mãe, enquanto seus dois nomes do meio são de sua bisavó paterna Rainha Alexandra e avó Rainha Maria, respectivamente.
Como neta do soberano, adquiriu a condição de Princesa da Grã-Bretanha, recebendo o tratamento de Sua Alteza Real. Era a Princesa Isabel de York, quando nasceu, terceira na linha sucessória, atrás de seu pai e seu tio, o Príncipe de Gales, mais tarde Rei Eduardo VIII.
[editar]Educação


Pintura de Philip Alexius de László, de 1933, retratando Isabel com sete anos.
A jovem princesa Isabel foi educada em casa sob a supervisão de sua mãe, a então Duquesa de York. Sua governanta era Marion Crawford. Estudou história e línguas modernas. Fala francês fluentemente, tendo-o demonstrado em diversas ocasiões, como em 2004 durante sua visita à França em comemoração da Entente Cordiale e nas inúmeras visitas ao Canadá. Foi instruída em religião pelo Arcebispo de Cantuária e sempre teve grande crença na Igreja da Inglaterra.
[editar]Herdeira ao trono
Como neta do monarca na linha de sucessão, ela foi chamada desde o nascimento de Sua Alteza Real Princesa Isabel de York. Ela era a terceira na linha de sucessão ao trono Britânico, atrás de seu tio, Eduardo, Príncipe de Gales e de seu pai. Apesar de seu nascimento gerar um grande interesse público, não era esperado que ela se tornasse a Rainha, pois o Príncipe de Gales era jovem e ele assumiria o trono e teria seus filhos, fazendo assim sua linha de sucessão[8]. Em 1936, quando seu avo paterno, o Rei, morreu e seu tio Eduardo o sucedeu, ela tornou-se a segunda na linha de sucessão ao trono, atrás de seu pai. Após um ano, Eduardo abdicou, ante a não aceitação pela família real de um casamento seu com a socialite Wallis Simpson, uma americana divorciada, gerando uma crise constitucional[9]. O pai de Isabel tornou-se rei e ela tornou-se a herdeira presuntiva, sob o nome de Sua Alteza Real A Princesa Isabel.
Em 1937 seus pais viajaram para a Austrália e Nova Zelândia, Isabel permaneceu na Grã-Bretanha como Rainha e pensou que era muito jovem para passeios públicos[10]. Em 1939, seus pais fizeram outra viagem, desta vez ao Canadá e aos Estados Unidos.
Família Real Britânica

SM a Rainha
SAR o Duque de Edimburgo
SAR o Príncipe de Gales
SAR a Duquesa da Cornualha
SAR o Príncipe William de Gales
SAR o Príncipe Harry de Gales
SAR o Duque de Iorque
SAR a Princesa Beatriz de Iorque
SAR a Princesa Eugénia de Iorque
SAR o Conde de Wessex
SAR a Condessa de Wessex
Lady Louise Windsor
Visconde Severn
SAR a Princesa Real
SAR o Duque de Gloucester
SAR a Duquesa de Gloucester
SAR o Duque de Kent
SAR a Duquesa de Kent
SAR o Príncipe Michael de Kent
SAR a Princesa Michael de Kent
SAR a Princesa Alexandra
v • e
[editar]Segunda Guerra Mundial
A partir de setembro de 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, Isabel e sua irmã mais nova, Margarida, ficaram no Castelo de Balmoral, Escócia, até o natal de 1939, quando elas mudaram-se para a Sandringham House, Norfolk. De fevereiro a maio de 1940, elas viveram no Royal Lodge, Windsor, até mudarem-se para o Castelo de Windsor, onde elas viveram por mais de cinco anos[11]. A sugestão pelo político Lord Hailsham, que as duas princesas deviam ser evacuadas para o Canadá foi rejeitada pela Rainha; ela anunciou: "As crianças não irão sem mim. Eu não deixarei o Rei e o Rei nunca deixará seu povo"[12].
Foi de Windsor, em 1940, quando Isabel tinha apenas 14 anos, que ela fez sua primeira transmissão no rádio, durante a Children' Hour da BBC. Ela disse:
"Nós estamos tentando fazer tudo que é possível para ajudar nossos bravos marinheiros, soldados e aviadores, e nós estamos tentando, também, apagar a tristeza e perigo da guerra. Nós sabemos, cada um de nós, que no fim, tudo ficará bem."
Em 1943, aos 16 anos de idade, Isabel fez sua primeira aparição pública, sozinha, a uma visita aos Grenadier Guards, de qual ela foi apontada Coronel-em-Chefe anos antes[13]. Em fevereiro de 1945, ela ingressou no Serviço Territorial Auxiliar das Mulheres, como uma honorária Segunda Subalterna, com o número de serviço de 230873. Ela foi treinada como motorista e mecânica, dirigindo um caminhão militar, e foi promovida a Comandande Junior cinco meses depois. Ela é a última Chefe de Estado viva a servir uniformizada na Segunda Guerra Mundial[14].
Durante a guerra, planos foram traçados para acabar com o nacionalismo galês, fazendo Isabel te relações mais estreitas com o País de Gales[15]. Os políticos galêses propuseram que Isabel fosse feita Princesa de Gales quando completasse 18 anos. A ideia foi dada peo Ministro do Interior, Herbert Morrison, mas rejeitada pelo Rei, alegando que esse título pertence exclusivamente à esposa de um príncipe de Gales, e esse título, de Príncipe de Gales, é sempre do filho mais velho do Rei, enquanto Isabel era apenas a herdeira presuntiva[16][17].
Ao fim da guerra, no Dia da Vitória na Europa, Isabel e sua irmã misturaram-se anonimante com a multidão que saia as ruas, comemorando nas ruas de Londres. Mais tarde, ela disse em uma rara entrevista: "nós pedimos aos nossos pais se pudíamos sair e ver por nós mesmas. Eu lembro que ficamos com medo de sermos reconhecidas. Eu me lembro também das pessoas que davam os braços e saiam andando pela Whitehall, todos arrastados por uma onda de felicidade e alívio"[18]. Dois anos depois, a Princesa fez sua primeira viagem ao exterior, acompanhando seus pais para a África do Sul. Em seu 21º aniversário, em abril de 1947, em um pronunciamento à Comunidade Britânica da África do Sul, ela afirmou: "Eu declaro diante de todos vocês, que minha vida inteira, seja ela longa ou curta, será decidada ao seu serviço e ao serviço de nossa grande família imperial, a qual todos nós pertencemos"[19].
[editar]Casamento e maternidade
Isabel conheceu seu futuro marido, Filipe, Duque de Edimburgo em 1934 e 1937[20]. Após reencontrá-lo novamente no Colégio Real Naval em Darrmouth, em julho de 1939, Isabel - com apenas 13 anos de idade - apaixonou-se por Filipe, e eles começaram a trocar cartas[21]. Eles casam dia 20 de novembro de 1947 no Abadia de Westminster. O casal são primos de segundo grau do Rei Cristiano IX da Dinamarca e primos de terceiro grau da Rainha Vitória do Reino Unido. Antes do casamento, Filipe renunciou ao seus títulos Gregos e Dinamarqueses, convertendo-se da Igreja Ortodoxa Grega ao Anglicanismo e adotou o nome de Filipe Mountbatten, sendo o sobrenome britânico de sua mãe[22]. Mas antes do casamento, foi dado a ele o título de Duque de Edimburgo e ele chamado de Sua Alteza Real[23].
O casamento não aconteceu sem controvérsias: Filipe não tinha nenhum suporte financeiro, era um estrangeiro e sua irmã tinha casado com um nobre alemão, com ligações com os Nazistas[24]. A mãe de Isabel foi contra a união inicialmente, como relatam algumas biografias, chamando Filipe de "alemão destruidor".[25]. No fim da vida, entretanto, ela disse a sua biografo Tim Heald que Filipe foi "um cavaleiro britânico"[26]. Isabel e Filipe receberam 2.500 presentes de casamento de todo o mundo[27], mas seu país ainda não estava totalmente recuperado da devastação da guerra.
Após o casamento, Isabel e Filipe mudaram-se para Clarence House, Londres. Em 14 de novembro de 1948, deu à luz seu primeiro filho, Príncipe Carlos de Edimburgo. Além de Carlos, tiveram mais três filhos: Ana, Princesa Real, André, Duque de York e Eduardo, Conde de Wessex. Apesar da casa real ser oficialmente chamada Windsor, foi decretado em 1960 que os descendentes da rainha Isabel II e do Príncipe Filipe teriam o sobrenome Mountbatten-Windsor.
[editar]Reinado

[editar]Sucessão
A saúde de Jorge VI do Reino Unido começou a declinar durante 1951 e Isabel foi representar seu pai em eventos públicos com frequência. Em outubro do mesmo ano, ela viajou ao Canadá e visitou o Presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman em Washington. Durante a viagem, seu secretário pessoal, Martin Charteris, foi o responsável pelo aviso de que avisar se o Rei morresse durante a viagem[28]. No começo de 1952, Isabel e Filipe foram a uma viagem a Austrália e Nova Zelância, pelo Kenya. No dia 6 de Fevereiro de 1952 eles retornaram a sua residência Saana Lodge, após uma noite no Hotel Treetops, quando chegou a notícia de que o pai de Isabel havia morrido e Filipe deu a notícia a nova Rainha[29]. Martin Charteris perguntou a ela qual seria seu Nome Real e ela respondeu: "Isabel, é claro"[30]. Ela foi proclamada rainha e voltou as pressas ao Palácio de Buckingham[31] Ela e o Duque de Edimburgo se mudaram então para o Palácio de Buckingham.[32].
Com a ascensão de Isabel, a Casa Real deveria levar o nome de seu marido. A casa deveria ser Casa de Mountbatten, como Isabel sempre usava o nome de seu marido, depois de seu casamento; entretanto, a Rainha Maria e o Primeiro Ministro Britânico, Winston Churchill, favoreceram que a casa fosse Casa de Windsor e Windsor foi mantido. O Duque reclamou: "Eu sou o único homem no país que não pode dar seu nome aos seus filhos"[33]. Em 1960, com a morte da Rainha Maria e a renúncia de Churchill, o sobrenome Mountbatten-Windsor foi adotado[34] .
No meio das preparações para a Coroação, a princesa Margarida informou a sua irmã que desejaria se casar com Peter Townsend, um plebeu divorciado, 16 anos mais velho que Margarida e com dois filhos do primeiro casamento. A Rainha pediu-lhe que esperasse por um ano, nas palavras de Martin Charteris, "A Rainha foi naturalmente simpática com a Princesa, mas eu acho que ela disse - ela desejava - dê-me tempo, o seu affair com ele acabará"[35]. Políticos seniores eram contra o casamento e a Igreja da Inglaterra não permitia casamentos a pessoas divorciadas. Se Margarida desejava realizar um casamento civil, ela deveria renunciar o seu direito a sucessão[36]. Eventualmente, ela desistiu dos seus planos com Townsend[37]. Em 1960 ela casou-se com Antony Armstrong-Jones, mas divorciaram-se em 1978. Ela não casou-se mais.
Apesar da morte de sua avó, Rainha Maria, em 24 de março de 1953, a Coroação foi em frente a Abadia de Westminster em 2 de junho de 1953, como o desejo de Maria. A cerimônia inteira foi televisionada, exceto a unção e a comunhão. Mais de 20 milhões de britânicos assistiram a Coroação pela TV[38][39][40]. Na América do Norte, 100 milhões de pessoas assistiram[41].
[editar]Evolução do Reino


Estandarte pessoal da rainha Isabel II.
Isabel assistiu durante sua vida, a transformação do Império Britânico e seus Nações. Em 1953/54, a Rainha e seu marido embaracaram em uma turnê pelo mundo, durando seis meses. Ela tornou-se a primeira soberana reinante a circunavegar o globo terrestre, e a primeira monarca da Austrália, Fiji e Nova Zelândia a visitar essas nações[42][43]. Durante o tour, o público foi imenso; estima-se que quase 80% da população da Austrália foi as ruas para ver a Rainha. Ao longo do seu reinado, a Rainha viajou por todos os Estados de seu Reino, sendo a Chefe de Estado que mais viajou na história[44] (passando até do Papa João Paulo II). Em 18 de fevereiro de 1951, visitou Portugal, onde foi recebida com grande festa, em outubro do mesmo ano fez uma visita oficial aos Estados Unidos e, em 1959, ao Canadá. Em 1961 viajou até a Índia e ao Paquistão, pela primeira vez. Ela já fez visitas oficiais à maioria das nações da Europa e de outros continentes. Ela vai regularmente aos encontro da Comunidade Britância das Nações.
Em 1956, o Primeiro Ministro Francês, Guy Mollet e o Primeiro Ministro Britânico, Sir Anthony Eden, discutiram a possibilidade da França entrar ao grupo das Nações da Comunidade Britânica. A proposta nunca foi aceita e no ano seguinte a França assinou o Tratado de Roma, que estabelecia a Comunidade Econômica Europeia, a precursora da União Europeia[45]. Em novembro de 1956, o Reino Unido e a França invadiram o Egito, o último atentadosem sucesso para capturar o Canal de Suez. Lord Mountbatten foi contra a invasão e o Primeiro Ministro, Eden, renunciou ao cargo.[46].
Com a falta de um mecanismo formal no Partido Conservador para a escolha do próximo Primeiro Ministro, a Rainha decidiou formar uma comissão para formar o governo. Eden recomendou que Isabel consultasse Lord Salisbury (O Senhor Presidente do Conselho). Lord Salisbury e Lord Kilmuir (o Lord Chanceler) consultou o Gabinete do Reino Unido e recomendaram o candidato Harold Macmillan[47]. Seis anos depois, Macmillan renunciou o cargo e aconselhou a Rainha a apontar Alec Douglas-Home ao cargo, conselho que ela seguiu[48].
A crise de Suez e a escolha do sucessor de Eden, em 1957, foram as primeiras crises que a Rainha enfrentou[49]. No mesmo ano, ela foi a Assembleia Geral das Nações Unidas em nome da Comunidade das Nações Britânicas, nos Estados Unidos. Na mesma viagem, ela abriu o 23º Parlamento Canadense, tornando-se a primeira monarca do Canadá a abrir uma sessão parlamentar. Em 1961, ela viajou para o Chipre, Índia, Paquistão, Nepal e Irã[50]. No mesmo ano, em uma visita a Gana, ela afirmou que temia por sua segurança, já que o presidente do país havia sido assassinado em um atentado.
Os únicos anos que a Rainha não abriu o Parlamento Britânico foi na gravidez de André, Duque de Iorque em 1959 e na gravidez de Eduardo, conde de Wessex em 1963[51].
Nas décadas de 1960 e 1970, a Rainha viu a aceleração da descolonização da África e do Caribe. Aproximadamente 20 países ganharam a independência do Reino Britânico, como parte do plano de auto-governo.
Em 1977, Isabel marcou os vinte e cinco anos de sua coroação. Muitas festas e eventos aconteceram por todos os países do Reino, reafirmando a popularidade da Rainha, fazendo-se esquecer a coincidência negativa que foi o divórcio da Princesa Margarida, sua irmã[52].
[editar]Década de 1980
Durante o ano de 1981, a cerimônia Troopiing the Colour, a apenas seis semanas do casamento de Charles, Príncipe de Gales com Diana, Princesa de Gales, seis tiros foram disparados contra a Rainha, enquanto ela cavalgava seu cavalo, Burmese. Depois, foi descoberto que as balas eram falhadas. O atirador, Marcus Sarjeant, um jovem de 17 anos foi preso em seguida, e foi sentenciado a cinco anos de prisão, mas foi solto depois de três. A compostura da Rainha e seu controle do cavalo foram enormemente elogiados. No ano seguinte, a Rainha encontrou-se novamente em uma situação delicada, quando ela acordou em seu quarto, no Palácio de Buckingham e encontrou um intruso, Michael Fagan, em seu quarto. Depois de se acalmar, e fazer duas ligações para a guarda, Isabel conversou com Fagan, enquanto ele sentou-se nos pés de sua cama até ser preso, sete minutos depois. De abril a setembro de 1982, a Rainha sentiu-se ansiosa, mas orgulhosa de seu filho, André, Duque de Iorque, que estava servindo com as forças Britânicas, durante a Guerra das Malvinas. Enquanto ela hospedou o Presidente Ronald Reagan no Castelo de Windsor em 1982 e o visitou em seu rancho na Califórnia, em 1983, ela viu sua administração ordenar a invasão de Granada, uma de suas ilhas do Caribe, sem sua permissão.
[editar]Década de 1990
Em 1991, na sequência da vitória dos Estados Unidos na Guerra do Golfo, ela se tornou a primeira monarca britância a discursar numa sessão do Congresso dos Estados Unidos[53]. No ano seguinte, ela tentou salvar o casamento de seu filho mais velho Charles, falando que ele e sua esposa tinham que resolver suas diferenças.
No dia 24 de novembro de 1992, o dia que marcava o 40º aniversário de sua coroação, a Rainha chamou 1992 como "annus horribilis"[54] . Em março, seu filho, André, Duque de Iorque e sua esposa, Sarah, Duquesa de Iorque, separaram-se. Em abril, sua filha, Ana, Princesa Real, divorciou-se de seu marido, Capitão Mark Philips. Durante uma visita ao estado da Alemanha, demonstrações raivosas em Dresden jogaram-lhe ovos[55], e em novembro, o Castelo de Windsor sofreu grande avarias, por causa de um incêndio.
[editar]Charles e Diana
Nos anos seguintes, as revelações sobre o estado do casamento de Charles e Diana continuaram[56]. No fim de dezembro de 1995, revelaram que o divórcio era desejado por ambos[57]. Um ano após o divórcio, que aconteceu em 1996, Diana morreu em um acidente automobilístico em Paris, dia 31 de agosto de 1997. Na época, a Rainha estava com seu filho e netos, em Balmoral[58] .
Após cinco dias em aparições públicas, a Rainha e o Duque blindaram seus netos do intenso interesse da imprensa, mantendo-os em Balmoral, onde eles poderiam sofrer em paz[59]. Por parte do povo, a Rainha fez uma transmissão dia 5 de setembro, um dia antes do funeral de Diana. Na transmissão ela expressou sua admiração por Diana e seus sentimentos como "uma avo" para os Príncipes William e Harry[60]. Como resultado, a hostilidade pública praticamente evaporou.
Isabel conserva uma boa relação com os políticos de todos os partidos. Os seus primeiros-ministros favoritos foram Winston Churchill, Harold Macmillan e Harold Wilson[carece de fontes]. Em contrapartida, parece que não gostava de Margaret Thatcher[carece de fontes], que desgostava cordialmente, o que não obstou a que lhe tivesse concedido o título de Baronesa Thatcher. Com Tony Blair diz-se que nos primeiros anos a relação entre os dois foi boa[carece de fontes], mas nos últimos anos de ministro foi evidente de que a relação se tornou mais difícil[carece de fontes]. Diz-se que a rainha afirmava que se sentia pouco informada nos assuntos do Estado[carece de fontes].


Rainha Isabel II recebe Barack e Michelle Obama no Palácio de Buckingham.
As únicas causas públicas em que a rainha interfere são aquelas que afetam a unidade de cada um de seus reinos, incluindo o Canadá e o Reino Unido[carece de fontes]. A rainha tem-se pronunciado a favor da continuidade da união entre Inglaterra e Escócia[carece de fontes], irritando alguns nacionalistas escoceses. A sua declaração de louvor ao acordo de Belfast com a Irlanda do Norte levantou algumas queixas de alguns grupos unionistas no Partido Democrático da União que se opuseram ao referido acordo[carece de fontes]. Enquanto não se pronuncia diretamente contra a soberania do Quebec no Canadá, pediu publicamente a unidade e expressou a sua vontade de ver a continuação de um Canadá unificado[carece de fontes].
Tirando algumas dezenas de controvérsias sobre os problemas da família real, particularmente os casamentos fracassados de seus filhos nas décadas de 1980 e 1990, a rainha permanece como uma figura marcante e é geralmente bastante respeitada pelas populações de seus reinos[carece de fontes]. A sua dignidade e recusa em demonstrar emoção em algumas aparições públicas previne o aumento de sentimentos negativos por parte dos seus súditos[carece de fontes].
A soberana nunca sofreu uma desaprovação pública[carece de fontes]. Mas, em 1997, ela e outros membros da família real foram recebidos de forma fria quando não presenciaram algumas cerimônias da morte de Diana, Princesa de Gales[carece de fontes]. Isso incorreu em grandes críticas nos tablóides[carece de fontes].
A rainha Isabel tinha sentimentos negativos em relação a Diana e acreditava que ela havia causado um grande dano à monarquia. A visão da família real inteira curvando-se à passagem do caixão de Diana pelo Palácio de Buckingham foi transmitida ao vivo. Os conselhos da rainha-mãe e de Tony Blair fizeram com que a rainha mudasse de atitude.
A rainha permanece como uma chefa de Estado bastante respeitada e amada. Sua família e ela, porém, têm sofrido com a pressão dos jornais britânicos[carece de fontes]. Em 2002, comemorou-se o Jubileu de Ouro, marcando os cinquenta anos de sua ascensão ao trono. O ano foi marcado por um grande tour nos reinos da Comunidade Britânica, incluindo numerosos desfiles e concertos oficiais. Em junho, milhares de pessoas se reuniram nos arredores do Palácio de Buckingham para a "Festa no Palácio" (Party at the Palace), um show onde diversos músicos famosos das ilhas britânicas se apresentaram. Foi celebrada uma Ação de Graças no dia seguinte na Catedral de São Paulo, seguida de uma grande festa, que terminou com o sobrevôo de um Concorde e da Esquadrilha Acrobática da Real Força Aérea. A Família Real assistindo a tudo na varanda do Palácio de Buckingham, juntamente com uma multidão de um milhão de pessoas[carece de fontes].


A Rainha Isabel II é a soberana dos Windsor atualmente no poder.
Infelizmente, o ano do jubileu coincidiu com as mortes da mãe da rainha e de sua irmã. A relação de Isabel com seus filhos, que já era distante, tendeu a esfriar mais ainda[carece de fontes]. Ela é particularmente bastante próxima à condessa de Wessex[carece de fontes], sua nora. Quanto a Camilla Parker Bowles, a Rainha desaprovou o longo romance entre ela e seu filho[carece de fontes], mas teve que aceitar devido ao casamento dos dois. Por outro lado, Príncipe Guilherme e Zara Philips são bastante queridos por ela.
Em 2003, a rainha sofreu três intervenções cirúrgicas[carece de fontes]. No final do ano foi operada duas vezes aos joelhos, e outra destinou-se a remover algumas lesões do rosto[carece de fontes].
Aos 82 anos, Isabel deixou claro que não pretende abdicar.[61] Aqueles mais próximos a ela dizem que sua intenção é reinar até o dia de sua morte. A Rainha delega já alguns deveres de representação a seus filhos e também a outros membros da família real. Foi anunciado em 2005 que ela e seu marido reduziriam as viagens internacionais. Mas, fica claro que a Rainha pretende fazer tudo que puder até não estar mais fisicamente apta.
A sua imagem pública tem sido amenizada nos últimos anos, particularmente após a morte da rainha-mãe[carece de fontes]. Apesar de permanecer reservada em público, tem sido vista rindo e sorrindo mais do que em anos anteriores[carece de fontes], e foi com comoção que os súditos a viram chorar durante o culto em memória das vítimas dos ataques de 11 de Setembro de 2001, na Catedral de São Paulo e na Normandia, nas comemorações dos sessenta anos do Dia D, onde, pela primeira vez, se dirigiu às tropas do Canadá[carece de fontes].
[editar]Finanças


Sandringham House em Norfolk, propriedade pessoal da rainha.
A fortuna estimada da rainha tem sido um objeto de especulação durante muitos anos, especialmente pelos tablóides. A revista americana Forbes já revelou várias vezes que a soberana possui uma fortuna de 600 milhões de dólares, o equivalente a cerca de 330 milhões de libras esterlinas. O Palácio de Buckingham já declarou oficialmente que a fortuna da rainha não passa de 100 milhões de libras, algo pouco provável já que, além das residências privadas da Família Real britânica todas mantidas como patrimônio pessoal da monarca, somente a Royal Collection ultrapassa o valor de 10 bilhões de libras.
O Castelo de Balmoral e a Sandringham House, propriedades pessoais da rainha, são avaliadas em cerca de 310 milhões de libras e o Ducado de Lancaster, avaliado em mais de 9 milhões de libras em 2006 é utilizado pela monarca para arcar com as despesas pessoais.
[editar]Religião
Além de seu papel como praticante da religião oficial do Reino Unido, a monarca tem responsabilidades como governante da Igreja Anglicana quando está na Inglaterra e participa dos trabalhos da Igreja da Escócia quando estadia em Balmoral. A rainha já expressou várias vezes a sua fé no Cristianismo, principalmente na Mensagem Real de Natal. No Natal do ano de 2000, a rainha disse estar comemorando o 2000º aniversário de Jesus Cristo.
«Para muitos de nós a fé e a convicção são de fundamental importância. Para mim, os ensinamentos de Cristo e minha própria responsabilidade com os serviços de Deus fornecem um quadro no qual eu tento levar a minha vida. Eu, como tantos de vocês, tenho recebido muito conforto nos momentos difíceis pelas palavras e pelo exemplo de Cristo»
Isabel também se revelou uma ímpar defensora do Diálogo inter-religioso durante seus encontros com líderes de diferentes religiões e apoia pessoalmente o Council of Christians and Jews (Conselho de Cristãos de Judeus do Reino Unido).
[editar]Ascendência



Isabel II na cerimónia anual da mais antiga e mais nobre honra inglesa, Ordem da Jarreteira.
A rainha Isabel é descendente da casa alemã de Saxe-Coburgo-Gota (Sachsen-Coburg-Gotha), que herdou o trono britânico após a morte da rainha Vitória (da casa de Hanôver), em 1901. Ela também é descendente de monarcas britânicos da distante casa de Wessex do século VII; da casa real escocesa, a casa dos Stuart, que remonta ao século IX. Pela parte de sua bisavó, rainha Alexandra, ela é descendente da casa real dinamarquesa de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg, uma linhagem da casa norte-alemã de Oldenburg, uma das mais velhas da Europa. Como trineta da Rainha Vitória, A Rainha Isabel tem parentesco com chefes de Estados da maioria das casas reais da Europa e com os Imperadores do Brasil. Ela é prima de Alberto II da Bélgica, Harald V da Noruega, Juan Carlos I da Espanha e Carlos XVI Gustavo da Suécia, também como os antigos reis Constantino II da Grécia e Miguel da Romênia, além das antigas casas reais da Prússia/Alemanha e Rússia.
[Expandir] Ancestrais de Isabel II do Reino Unido
[editar]Descendência

Sua Alteza Real Charles, Príncipe de Gales (Charles Philip Arthur George, n. 14 de novembro de 1948) - casado com (29 de julho de 1981), e divorciado de (28 de agosto de 1996) Lady Diana Frances Spencer (1961-1997); casado pela segunda vez (9 de abril de 2005) com Camilla Parker Bowles (n. 1947).
Sua Alteza Real o Príncipe William de Gales (n. 21 de junho de 1982)
Sua Alteza Real o Príncipe Henry 'Harry' de Gales (nascido em 15 de setembro de 1984)
Sua Alteza Real a Princesa Anne, Princesa Real (Anne Elizabeth Alice Louise, n. 15 de agosto de 1950) - casada com (14 de novembro de 1973), e divorciada de (28 de abril de 1992) Mark Anthony Peter Philips (n. 1948); casada pela segunda vez (12 de dezembro de 1992) com Timothy Laurence (nascido em 1955)
Peter Philips (n. 15 de novembro de 1977) casado com (17 de maio de 2008), Autumn Kelly (n. 3 de maio de 1978).
Savannah Phillips (n. 28 de dezembro de 2010).
Zara Philips (n. 15 de maio de 1981)
Sua Alteza Real o Príncipe Andrew, Duque de York (Andrew Albert Christian Edward, n. 19 de fevereiro de 1960) - casado com (23 de julho de 1986), e divorciado de (30 de maio de 1996) Sarah Margaret Ferguson (n. 1959).
Sua Alteza Real a Princesa Beatrice de York (n. 8 de agosto de 1988)
Sua Alteza Real a Princesa Eugenie de York (n. 23 de março de 1990)
Sua Alteza Real o Príncipe Edward, Conde de Wessex (Edward Anthony Richard Louis, n. 10 de março de 1964) - casado com (19 de junho de 1999) Sophie Rhys-Jones (n. 1965)
Lady Louise Windsor (n. 8 de novembro de 2003)
James Windsor, Visconde Severn (17 de dezembro de 2007)
[editar]Títulos



Brasão de Armas da Rainha Isabel II da Casa de Windsor.
No Reino Unido, seu título oficial é de Isabel, a Segunda, pela Graça de Deus, Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e de Seus outros Reinos e Territórios, Chefe da Comunidade Britânica das Nações, Defensora da Fé. Na prática "rainha Isabel II" ("rainha Elizabeth II"), ou simplesmente "A Rainha", ou "Sua Majestade".
Na sua sucessão, o título Isabel II causará alguma controvérsia na Escócia, onde nunca existiu uma rainha chamada Isabel I. Um caso foi aberto para contestar o direito da rainha em utilizar o título de Isabel II na Escócia, argumentando que para fazê-lo ela estaria desrespeitando o Ato da União (1707). O processo se perdeu já que o acusador não tinha títulos para poder processar a Coroa, e que também a numeração dos monarcas fazia parte da prerrogativa real e que não poderia ser regulada pelo Ato da União. Há também duas outras controvérsias, que são menos divulgadas.
Futuros monarcas britânicos serão numerados de acordo com seus antecessores ingleses ou escoceses.
Seguindo a decisão dos primeiros-ministros da Comunidade Britânica na Conferência da Comunidade em 1953, a Rainha Isabel usa diferentes títulos em cada um de seus reinos.
Peculiarmente intitulada como "Sua Majestade, a Rainha" (e quando necessária distinção "Sua Majestade Britânica" ou "Sua Majestade Canadense"), seus antigos títulos foram:
Sua Alteza Real Princesa Isabel de York (1926-1936)
Sua Alteza Real, a Princesa Isabel (1936-1947)
Sua Alteza Real, a Princesa Isabel, Duquesa de Edimburgo (1947-1952)

Um comentário:

  1. Muito legal seu Blog , Parabens pelo bom Gosto.
    Bola Branca pra você . Sucesso e muitas Felicidades

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