Monarquia do Reino Unido

A monarquia do Reino Unido (popularmente conhecida como monarquia britânica) é um sistema de governo, no qual um monarca hereditário é o soberano do Reino Unido e dos seus territórios ultramarinos; os termos monarca britânico e monarquia britânica podem também significar coisas diferentes em diferentes contextos além do Reino Unido. O monarca atual é a rainha Elizabeth II, que reina desde 6 de fevereiro de 1952. A rainha, o atual herdeiro aparente - o filho mais velho de Elizabeth, Charles, Príncipe de Gales (conhecido como Duque de Rothesay, na Escócia) - o consorte da Rainha, príncipe Philip, Duque de Edimburgo e o restante da Família Real, encarregam-se de diversas funções públicas, de acordo com as suas posições; iniciando com a Magna Carta e passando pela Guerra civil inglesa e a Restauração, os poderes políticos do monarca foram gradualmente diminuindo. Hoje, o papel do monarca é constitucional, e restrito a funções não-partidárias, tais como a outorga de honrarias. Apesar disto, a autoridade executiva máxima do governo do Reino Unido é ainda a prerrogativa real do monarca. Tais poderes incluem a dissolução do parlamento, a elaboração de normas para o governo e a regulamentação do funcionalismo público e das forças armadas. Mas estes poderes são apenas utilizados de acordo com as políticas e procedimentos estabelecidos pelas leis aprovadas no Parlamento e; onde a legislação for omissa, dentro dos limites da convenção e precedente. O monarca possui uma variedade de residências reais oficiais e privadas e a Propriedade da Coroa, com ativos no valor superior a sete bilhões de libras esterlinas, é um dos maiores proprietários do mundo. Após a declaração de independência indiana, que efetivamente fez com que o Império Britânico chegasse ao fim, Jorge VI e sua sucessora, Elizabeth II, adotaram o título de Chefe da Comunidade das Nações. Além de reinar no Reino Unido, a rainha Elizabeth II também atua como chefe de Estado para outros quinze países da Comunidade das Nações, colocando o Reino Unido em uma relação de união pessoal com os outros países. Isto desenvolveu-se a partir do antigo relacionamento colonial desses territórios para com a Grã-Bretanha, mas estes territórios, atualmente países, são agora independentes, fazendo parte da comunidade das nações, ou comunidade britânica.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Morte de Diana em filme polémico

Estreia em Cannes a teoria que dá família real como culpada da morte da princesa de Gales em 1997 num acidente de viação, em Paris.

princesa-diana
Princesa Diana
Getty Images
Mohamed Al Fayed nunca escondeu as suas convicções sobre a morte de Diana e do filho, Dodi, que sofreram um acidente de carro fatal em Paris, a 31 de agosto de 1997: a culpa era, de alguma forma, do príncipe Filipe, marido da rainha Isabel II, que queria assustar a antiga nora. O objetivo, insiste o milionário Al Fayed, seria forçar a princesa a terminar a relação com o muçulmano e não branco Dodi, supostamente por razões racistas.

Keith Allen e Paul Sparks, realizador e argumentista do filme, em Cannes
Keith Allen e Paul Sparks, realizador e argumentista do filme, em Cannes
Getty Images

É precisamente esta a teoria que serve de fio condutor ao argumento do filmeUnlawful Killing, do realizador Keith Allen, que estreou agora em Cannes e foi financiado... pelo próprio Al Fayed.

Uma foto de Diana com Dodi Fayed
Uma foto de Diana com Dodi Fayed
Reuters

Um dos motivos para poucos considerarem a história defendida credível, até porque se baseia muito mais em suposições e opiniões do que em factos. Pelo caminho, o filme consegue ainda mostrar algumas das fotografias que os paparazzi fizeram a Diana logo após o acidente, e que nunca foram publicamente divulgadas em Inglaterra, já que na altura as partes envolvidas concordaram respeitar a memória da princesa.

O filme acusa o príncipe Filipe (na foto com a rainha Isabel II) de ter engendrado a morte de Diana
O filme acusa o príncipe Filipe (na foto com a rainha Isabel II) de ter engendrado a morte de Diana
Reuters

O realizador justifica agora este boicote à moral dizendo que pretendia provar que Diana estava viva e lúcida e não moribunda, pelo que deveria ter sido transportada com mais celeridade para o hospital, quem sabe sobrevivendo ao acidente. E aqui entra novamente em ação a teoria da conspiração que envolve não só o príncipe Filipe como os serviços secretos britânicos e franceses, que teriam impedido uma verdadeira investigação sobre as causas do acidente.

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